Desconforto térmico no inverno, como manter a temperatura de forma sustentável.
A chegada do inverno implica em uma redução considerável nas temperaturas que nos leva a intensificar a vida nos espaços fechados. Se somarmos o problema da escassez de energia e as novas políticas de proteção ambiental, é normal que surjam dúvidas sobre como o desconforto térmico pode ser combatido no inverno de uma perspectiva sustentável. A chave, como analisaremos, é através da instalação de sistemas de ventilação inovadores e altamente eficazes.
O conceito de “desconforto térmico” no inverno
Embora o desconforto térmico no inverno possa ser sentido nas residências, especialmente nos setores mais vulneráveis da população que sofrem com a pobreza energética, é no local de trabalho que se observam claramente as repercussões na saúde das pessoas.
Entre as consequências mais graves do desconforto térmico no inverno, destacam-se:
- Maior tendência à dispersão e falta de concentração que pode levar a um aumento de acidentes de trabalho, como quedas, tropeções e lesões musculoesqueléticas diversas.
- Diminuição da destreza manual e sensibilidade tátil, especialmente grave em trabalhadores que usam máquinas perigosas como parte de suas tarefas.
- Desconforto geral que se manifesta, sobretudo, na sensação de pés frios, dores de cabeça, mucosas ressecadas e irritação nos olhos, acabando por causar o aparecimento de calafrios ou tremores.
- Problemas de saúde que afetam diretamente os sistemas cardiovascular e respiratório, bem como o metabolismo.
Como é determinado o desconforto térmico no inverno?
Combater o desconforto térmico no inverno no local de trabalho é muito mais complexo do que simplesmente aumentar a temperatura dos termostatos. Implica realizar uma estratégia abrangente de climatização que aborde os quatro fatores que se unem para que haja aquela sensação de desconforto devido às más condições ambientais, o que é conhecido como condições termo-higrométricas. Em geral, os parâmetros que garantem o conforto térmico no inverno nos espaços de trabalho são:
Temperatura: não deve ser inferior a 17°C em locais de trabalho sedentário ou 14°C em locais com esforço físico leve.
Umidade: deve ser mantida entre 30-70%.
Velocidade do ar: os trabalhadores não devem ser expostos a correntes de ar contínuas que excedam 0,25 m/s em ambientes não quentes.
Renovação do ar: o fluxo mínimo para trabalhos sedentários em espaços não contaminados é de 30 m3/h por trabalhador e 50m3/h para os restantes casos. É verdade que o conforto térmico é, em parte, uma sensação subjetiva, sempre haverá pessoas que o percebem de forma diferente da maioria, mas no que diz respeito aos centros de trabalho, podem ser criadas condições para um conforto térmico adequado.
Eficiência energética e conforto térmico
No contexto atual das políticas de promoção da eficiência energética, esta questão do desconforto térmico no inverno não pode ser analisada apenas do ponto de vista da saúde. As medidas adotadas devem aliar sustentabilidade e eficiência para melhorar a qualidade do ar nos espaços de trabalho.
A solução que tem demonstrado maior eficácia respeitando estes dois fatores é a instalação de sistemas de ventilação mecânica de duplo fluxo com recuperação de calor, uma vez que resolvem todos os problemas relacionados com a climatização incorreta, ao mesmo tempo que implicam uma poupança considerável no consumo de energia. Criar ambientes de trabalho que não sejam afetados pelo desconforto térmico no inverno é um investimento que traz alguns benefícios. Além de se preocupar com a saúde de seus trabalhadores, com a instalação desses inovadores sistemas de ventilação mecânica você aumentará seu nível de produtividade e reduzirá acidentes ou licenças médicas. Haverá também uma redução considerável nos custos de energia da empresa, somando-se às políticas de sustentabilidade e cuidado com o meio ambiente, o que agrega valor à marca que é altamente valorizada pelo consumidor.