A S&P Brasil Ventilação, antiga OTAM Ventiladores, é uma parceira antiga do mercado agrícola brasileiro, e tem ajudado muito no desenvolvimento tecnológico deste setor. O objetivo final do nosso esforço é, e sempre foi, a redução de custos dos equipamentos, o aumento da qualidade e da durabilidade dos mesmos, bem como o aumento da eficiência energética. Com isso podemos conseguir maior acesso aos sistemas de armazenagem e secagem por parte dos agricultores, com a redução do custo de aquisição, do custo operacional e do custo de manutenção/troca dos equipamentos.
A primeira grande alteração em que fomos pioneiros foi a substituição de ventiladores centrífugos com transmissão por polias e correias, por ventiladores com acoplamento direto ao motor, para uso em silos de armazenagem de grãos, há mais de 20 anos atrás. Isso derrubou o custo dos ventiladores e aumentou a eficiência energética, diminuindo também a potência instalada nos silos. De lá para cá alteramos os materiais de construção destes ventiladores, que agora são feitos de chapa de aço galvanizada, com maior resistência à corrosão que os antigos ventiladores pintados. Também passamos a oferecer, para estes ventiladores, a alternativa de rotores com pás em perfil de aerofólio, que aumentam ainda mais a eficiência energética.
Os desenvolvimentos de produtos acima citados foram possíveis graças à nossa estrutura de testes de desempenho de ventiladores, onde conseguimos medir, com precisão, a vazão e a pressão que os equipamentos conseguem atingir, bem como ao suporte de campo dado por nossos técnicos na medição de parâmetros de operação, e acompanhamento do funcionamento dos nossos equipamentos nas instalações realizadas pelos clientes.
Este pequeno retrospecto mostra como a S&P Brasil Ventilação tem participado na história da evolução tecnológica da agricultura brasileira, adquirindo experiência e tradição no segmento econômico que mais tem contribuído para o crescimento do Brasil.
Qual é a diferença entre poluição ambiental e poluição?
Em termos coloquiais, usamos essas duas expressões como se fossem sinônimos. No entanto, os conceitos de poluição ambiental e poluição apresentam certas nuances que os diferenciam. É interessante chegar a esse nível de detalhamento porque é a forma mais eficiente de encontrar soluções específicas para os problemas que cada uma dessas realidades causa.
Como distinguir entre poluição e poluição ambiental?
Para compreender as nuances que marcam as diferenças entre poluição ambiental e poluição, é necessário recorrer às respectivas definições lexicais recolhidas no RAE. Assim, podemos resumir que:
A poluição ambiental é o resultado da introdução de agentes físicos ou químicos em um ambiente com a capacidade de alterar adversamente esse ambiente específico.
A poluição é uma forma de poluição causada por resíduos de processos biológicos ou industriais, que se caracteriza por se manifestar de forma particularmente intensa e nociva em meios fluidos (ar ou água).
A partir dessa referência terminológica, podem-se tirar conclusões que marcam as diferenças entre esses dois conceitos. Em linhas gerais, pode-se dizer que qualquer tipo de poluição é poluição, enquanto a poluição ambiental nem sempre pode ser considerada poluição.
Exemplos para entender a diferença entre poluição e poluição.
Não há maneira mais eficaz e poderosa de entender um conceito do que por meio de um exemplo tirado da realidade. Por este motivo, tendo em conta uma possível dificuldade em apreciar as nuances que distinguem a poluição da poluição ambiental, achamos interessante apresentar casos específicos representativos de ambas as situações.
Certamente, a primeira imagem que vem à mente quando se pensa em poluição é uma nuvem escura e densa de fumaça projetada de uma fábrica na atmosfera. Na verdade, esta é uma suposição mais do que representativa do que é poluição. O mesmo se poderia dizer das descargas de águas cinzas que desembocam em nossos rios, que carregam grande carga de poluição biológica por se tratar de águas não tratadas e filtradas, por isso apresentam altos níveis de concentração bacteriana.
Se agora nos concentrarmos em exemplos representativos de poluição ambiental, o mais simbólico é o dos lixões naturais. Para que esses locais fossem identificados como um problema de poluição, eles teriam que gerar poluição de tal intensidade que os aquíferos próximos fossem alterados e afetados.
As repercussões da poluição
Ficou claro que a poluição é um problema muito mais agudo que merece a adoção de medidas imediatas e contundentes para detê-la, pois o impacto sobre o meio ambiente e sobre a nossa saúde é altamente nocivo e perigoso. Mas, além desta primeira distinção, há outros elementos que confirmam porque os termos poluição ambiental e poluição não devem ser usados como sinônimos se quisermos ser rigorosos no uso da linguagem e, acima de tudo, precisos quando nos deparamos com problemas específicos que cada um deles carrega.
Especificamente, outra dessas diferenças é aquela que se refere ao ambiente em que a poluição se manifesta, que se reduz exclusivamente aos fluidos. Em outras palavras, apenas o intenso fenômeno poluidor que afeta o ar ou a água pode ser considerado poluição. Este fator, longe de ser menor, é essencial porque permite compreender em que medida as repercussões diretas da poluição na nossa saúde são mais graves do que as da poluição ambiental.
Respirar ar altamente intoxicado é uma das causas que explicam o aumento exponencial da prevalência de doenças cardíacas e respiratórias em áreas com altos níveis de poluição em todo o mundo. Da mesma forma, o uso para consumo humano de água com níveis excessivos de contaminação se traduz no aparecimento de doenças tão graves como o tifo, a cólera, a disenteria ou mesmo a poliomielite. De fato, um dos alertas mais urgentes da OMS refere-se à necessidade de garantir o acesso à água potável para todos. De acordo com seus próprios dados, a poluição da água é responsável por mais de 500.000 mortes por diarreia por ano.
Como lidar com as consequências da poluição ambiental?
Embora tenhamos apontado que a poluição ambiental tem efeitos menos intensos sobre o meio ambiente que afeta, isso não significa que não seja urgente também tomar medidas para contê-la, como apontamos no caso da poluição. Novamente, é muito útil usarmos um exemplo para explicar esse ponto. Quando a contaminação é detectada em um solo que não é usado diretamente para a agricultura, pode parecer que nenhuma ação é necessária porque a saúde humana não é afetada. Essa conclusão é um erro grave, pois, a médio e longo prazo, essa contaminação se espalhará por toda a cadeia biológica e acabará atingindo as pessoas.
Portanto, está comprovado que existem diferenças entre poluição e poluição ambiental, singularidades que devem ser conhecidas para se abordar precisamente soluções sob medida para esses problemas e suas consequências. Mas, acima de tudo, é importante entender que a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente são realidades globais nas quais devemos nos envolver de todas as áreas, se realmente queremos deter as mudanças climáticas.